Essa atividade, proposta no blog do Professor André Porto, consiste em resposder as três pergutas abaixo quanto a autenticidade e veracidade desta conta telefônica, e as possíveis análises diplomática e tipológica, com base nos textos de Mariano Ruiperez.
Depois de muito pesquisar e suar o avental, nossa equipe chegou a algumas conclusões, mas antes vamos fazer algumas observações:
- Pelo fato de que essa imagem foi veículada em uma reportagem de um jornal de grande circulação e considerando que a empresa que divulga a notícia se responsabiliza pela matéria publicada, pressupõe-se que se trata de um documento original e sem alterações.
- Os sinais de validação são parte da garantia da autenticidade dos documentos, sejam eles de arquivo ou não. A autenticidade é o elemento fundamental para que qualquer documento possa atuar plenamente de acordo com as funções para as quais foi concebido. Já a veracidade diz respeito ao conteúdo do documento.
Perguntas:
1- Que conclusões podemos tirar acerca da autenticidade e veracidade do documento em questão?
Mariano Ruipérez, em seu texto "Tipología. Series Documentales. Cuadros de classificación. Cuestiones metodológicas y prácticas." p. 28, define o seu entendimento para documento de arquivo como todo testemunho de funções e atividades humanas registrado em um suporte perdurável e expressado numa linguagem oral ou escrita, natural ou codificado e que por sua finalidade não faz parte do patrimônio bibliográfico ou artístico. Conforme essa definição de Ruipérez podemos considerar essa conta telefônica como um documento de arquivo já que ela expressa as atividades diárias do consumo de um serviço de um indivíduo, bem como, se encontra numa linguagem escrita e num suporte, papel.
A conta é autentica, uma vez que possui os sinais de validação, ou como chamado no texto "Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal en Spaña durante la primera mitad del siglo XIX" de Mariano Rupierez p. 179, possui os elementos validativos, que são o código de barras, logomarca e CNPJ da empresa. Ou seja, a autenticidade diz respeito à geração de um documento e às qualidades que o legitimam para que ele possa exercer a plenitude de sua função administrativa. E essa conta, bem como é exigido nos passaportes, possui esses elementos que a tornam autêntica, que comprovam que foi uma empresa de telecomunicações que a emitiu.
Quanto a sua veracidade o grupo se divergiu em dois pontos de vista:
Mariano Ruipérez, em seu texto "Tipología. Series Documentales. Cuadros de classificación. Cuestiones metodológicas y prácticas." p. 28, define o seu entendimento para documento de arquivo como todo testemunho de funções e atividades humanas registrado em um suporte perdurável e expressado numa linguagem oral ou escrita, natural ou codificado e que por sua finalidade não faz parte do patrimônio bibliográfico ou artístico. Conforme essa definição de Ruipérez podemos considerar essa conta telefônica como um documento de arquivo já que ela expressa as atividades diárias do consumo de um serviço de um indivíduo, bem como, se encontra numa linguagem escrita e num suporte, papel.
A conta é autentica, uma vez que possui os sinais de validação, ou como chamado no texto "Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal en Spaña durante la primera mitad del siglo XIX" de Mariano Rupierez p. 179, possui os elementos validativos, que são o código de barras, logomarca e CNPJ da empresa. Ou seja, a autenticidade diz respeito à geração de um documento e às qualidades que o legitimam para que ele possa exercer a plenitude de sua função administrativa. E essa conta, bem como é exigido nos passaportes, possui esses elementos que a tornam autêntica, que comprovam que foi uma empresa de telecomunicações que a emitiu.
Quanto a sua veracidade o grupo se divergiu em dois pontos de vista:
Primeiro, se considerarmos a idéia do exemplo da última aula do Professor André da pilha SQNY, a conta telefônica será veridica como as pilhas também foram consideradas. Apesar da sigla SQNY ser desconhecida as pilhas não deixaram de ser pilhas, ou seja, o conteúdo não mudou. Na mesma lógica, SAPO QUEIJO NADA não afeta o conteúdo da conta telefônica, afinal, o fato do endereço estar errado não a impediu de ser uma fatura da T.I.M. e muito menos deixou de cumprir sua função administrativa, ela chegou ao seu destino e principalmente passível de ser efetuada a cobrança.
Outra interpretação do grupo é de que o erro que ocorreu no endereçamento tornou a informação inverídica, pois SAPO QUEIJO NADA é um termo desconhecido, que foi usado somente para facilitar o entendimento da sigla SQN. O CEP não corresponde ao endereço "SAPO QUEIJO NADA".
2 - Que outros elementos garantiram que o documento chegasse ao seu destino? Explique.
O que garantiu que a conta chegasse ao seu destino foi, sobretudo, o CEP. Além disso, podemos citar também o número do apartamento. Mesmo com a identificação incorreta da sigla SQN (Sapo Queijo Nada), o restante dos elementos de identificação (nome do destinatário, número da quadra, identificação do bloco, número do apartamento e CEP) estão corretos, o que possibilitou que a correspondência fosse entregue no endereço certo.
3 - Quais as possíveis análises diplomática e tipológica do referido documento.
1º - Análise das mesmas características diplomáticas e tipológica utilizadas por Mariano Ruipérez em suas análises no texto "Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal em España durante la primera mitad del siglo XIX. Estudio archivístico y diplomático."
Análise Tipológica
Denominação: Fatura de serviços de telecomunicações.
Definição: Documento destinado a cobrança de serviços de telecomunicação prestados.
Características Externas:
- Classe: Textual, com texto impresso.
- Suporte: Papel
- Formato: Folha avulsa
- Forma: Original única
Produtor: T.I.M.
Destinatário: Usuários de serviços da T.I.M.
Legislação aplicável mais relevante: Código de Defesa do Consumidor, Lei. 8.078/90, art. 26, II.
- Prazo de Guarda: 90 dias
- Prazo de precaução: 05 anos
Conteúdo: Conta telefônica emitida por empresa (T.I.M.), para cobrança de fatura onde deve constar: Nome, Endereço e CEP do usuário. Nome, Endereço, CEP, logomarca e CNPJ da empresa.
Análise Diplomática
Protocolo:
- Intitulação: T.I.M.
- Direção: Não consta. O nome foi apagado.
Escatologia:
- Data: SIG Sul, quadra 04, lote 217, Brasília – DF (tópica). Não consta a data cronológica.
- Validação: Endereço e CEP do usuário. Nome, Endereço, CEP, logomarca e CNPJ da empresa.
2º Além das características propostas por Ruiperez, o grupo também acrescenta outros aspectos para análise:
Caracteres Internos:
Hierarquia da Entidade Produtora: Setor de cobranças.
Hierarquia da Entidade Receptora: Não existe.
Função: Comprovante de ligações efetuadas no período de um mês.
Trâmite: Envio da fatura, recebimento e pagamento da mesma.
- Incidências: O não recebimento e não pagamento do valor.
- Duração do Trâmite: Da data do faturamento até a data do pagamento. Não consta no documento.
Por: Grupo PALADARQ
Fontes:
RUIPÉREZ, Mariano. Tipología. Series Documentales. Cuadros de classificación. Cuestiones metodológicas y prácticas.
RUIPÉREZ, Mariano. Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal en Spaña durante la primera mitad del siglo XIX.
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Outra interpretação do grupo é de que o erro que ocorreu no endereçamento tornou a informação inverídica, pois SAPO QUEIJO NADA é um termo desconhecido, que foi usado somente para facilitar o entendimento da sigla SQN. O CEP não corresponde ao endereço "SAPO QUEIJO NADA".
2 - Que outros elementos garantiram que o documento chegasse ao seu destino? Explique.
O que garantiu que a conta chegasse ao seu destino foi, sobretudo, o CEP. Além disso, podemos citar também o número do apartamento. Mesmo com a identificação incorreta da sigla SQN (Sapo Queijo Nada), o restante dos elementos de identificação (nome do destinatário, número da quadra, identificação do bloco, número do apartamento e CEP) estão corretos, o que possibilitou que a correspondência fosse entregue no endereço certo.
3 - Quais as possíveis análises diplomática e tipológica do referido documento.
1º - Análise das mesmas características diplomáticas e tipológica utilizadas por Mariano Ruipérez em suas análises no texto "Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal em España durante la primera mitad del siglo XIX. Estudio archivístico y diplomático."
Análise Tipológica
Denominação: Fatura de serviços de telecomunicações.
Definição: Documento destinado a cobrança de serviços de telecomunicação prestados.
Características Externas:
- Classe: Textual, com texto impresso.
- Suporte: Papel
- Formato: Folha avulsa
- Forma: Original única
Produtor: T.I.M.
Destinatário: Usuários de serviços da T.I.M.
Legislação aplicável mais relevante: Código de Defesa do Consumidor, Lei. 8.078/90, art. 26, II.
- Prazo de Guarda: 90 dias
- Prazo de precaução: 05 anos
Conteúdo: Conta telefônica emitida por empresa (T.I.M.), para cobrança de fatura onde deve constar: Nome, Endereço e CEP do usuário. Nome, Endereço, CEP, logomarca e CNPJ da empresa.
Análise Diplomática
Protocolo:
- Intitulação: T.I.M.
- Direção: Não consta. O nome foi apagado.
Escatologia:
- Data: SIG Sul, quadra 04, lote 217, Brasília – DF (tópica). Não consta a data cronológica.
- Validação: Endereço e CEP do usuário. Nome, Endereço, CEP, logomarca e CNPJ da empresa.
2º Além das características propostas por Ruiperez, o grupo também acrescenta outros aspectos para análise:
Caracteres Internos:
Hierarquia da Entidade Produtora: Setor de cobranças.
Hierarquia da Entidade Receptora: Não existe.
Função: Comprovante de ligações efetuadas no período de um mês.
Trâmite: Envio da fatura, recebimento e pagamento da mesma.
- Incidências: O não recebimento e não pagamento do valor.
- Duração do Trâmite: Da data do faturamento até a data do pagamento. Não consta no documento.
Por: Grupo PALADARQ
Fontes:
RUIPÉREZ, Mariano. Tipología. Series Documentales. Cuadros de classificación. Cuestiones metodológicas y prácticas.
RUIPÉREZ, Mariano. Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal en Spaña durante la primera mitad del siglo XIX.
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