Desafio: Resposta Desafio Real

Olá pessoal! Esse desafio fez lembrar dos nossos tempos de criança. Afinal, quem nunca sonhou em ser uma princesa?

Mas vamos acordar desse conto de fadas e viver a realidade de plebéias mesmo, que é o que nos resta...

Enfim, nossos coleguinhas do blog Arquivos da Night, diante dos festejos do Casamento mais badalado do século (que aliás novamente eu digo que não fui convidada), tiveram a inspiração Real de propor um desafio. O objetivo é desvendarmos a autenticidade e/ou veracidade das réplicas do anel de noivado de Catherine que estão sendo vendidos pelas ruas de todo o mundo a preço de banana.

Depois de muito refletir sobre o tema e consultar diversas fontes, nossa equipe chegou as seguintes conclusões:

Quanto a autenticidade:

• Já discutimos anteriormente, em alguns de nossos posts os conceitos e características para que um documento possa ser considerado autêntico.

• Vimos que os elementos necessários são: o respeito as características internas, externas e ao trâmite.

• Considerando que estamos falando de pessoas que compram o anel pensando (por algum motivo da razão) que estão adquirindo o anel exatamente igual ao da princesa, temos um anel não autêntico:
  
  
  As características internas, que dizem respeito a disposição das informações no documento demonstram que o anel não apresenta as características exigidas para ser o anel de verdade, aquele que era da Lady Diana e hoje de Catherine.

As externas são os aspectos físicos dos documentos, que também demonstram que o anel foi fabricado com material inferior ou apenas diferente ao do verdadeiro.

E o trâmite que significa todas as etapas exigidas para a elaboração de um documento, desde sua produção até o comprimento da sua atividade. Essa característica comprova que o anel não realizou o trajeto essencial para ser o anel de verdade.

Para embasar mais ainda nossa resposta, citamos o conceito exposto por Ricardo Sodré Andrade e Rubens R. G, "Um documento autêntico é aquele que consegue provar ser aquilo que ele afirma ser, sem ter sido alterado em seus aspectos essenciais." O anel é vendido como sendo verdadeiro, mas na verdade seus elementos internos, externos e trâmite foram substancialmente alterados, o que o torna não autêntico.

• Mas caso o comprador endenda-o como sendo uma imitação, podemos considerá-lo como autêntico, visto que ele possui as características para ser um anel falsificado, ele seguiu o trâmite e possui os elementos para ser réplica.

Com relação a veracidade, podemos levantar duas questões:

• Caso o/a comprador/a do anel não saiba que o mesmo é uma imitação, para essa pessoa o anel será não verídico, a final ele não é o que diz ser! É apenas parecido com o da princesa.

• Porém, se considerarmos que a pessoa já compreende, psicologicamente,  que o anel não passa de uma imitação, temos um anel verídico, visto que para a pessoa aquele anel apenas tem uma mera aparência visual com o original. Logo, ele está "dizendo ser um anel falsificado". E serve como anel para essa pessoa que o comprou, ele é o que diz ser para ela.

Portanto, chegamos a algumas conclusões:

• Considerando que as pessoas são enganadas:

O anel não é autêntico, pois não apresenta sinais que comprovem sua autenticidade legal, diplomática e histórica (vide Glossário), como foi feito o da princesa.E assim também não é verídico.

• Mas se pensarmos que as pessoas já sabem que se trata de uma imitação:

Temos um anel autêntico e verídico.

OBS.: É interessante perceber, que para os vendedores o anel é verídico e autêntico, já que os vendem sabendo que ele não é o original, estão cientes dessa condição.

Por: Grupo PALADARQ

Fonte: Glossário, Digerindo 02, Digerindo 04.