10 de jun. de 2011

Desafio: Resposta Troféu da Copa + Diplomática

Olá Bloggeiros e arquivistas cozinheiros! Nesse post vamos responder o desafio proposto pelo nosso sub-chefe Diplomática na Copa.

Vamos às respostas:


1 – Dizem que a taça foi roubada por um argentino e três brasileiros... bem, quando eles se juntam só podia dar nisso mesmo. Mas enfim, considerando o sumiço da taça, tanto na primeira vez, quanto na segunda, pode-se dizer que as réplicas são autênticas?

Para que a taça seja considerada autêntica ela deve respeitar 3 requisitos míninos: caracteres internos, externos e o trâmite.

Nesse caso, a primeira réplica não seria considerada nem autêntica nem verídica, mesmo contendo todos os caracteres internos e externos. Ela não é autêntica por não ter passado pelo trâmite da Taça Jules Rimet, a original, que foi escondida dos Nazistas, roubada em uma exposição na Inglaterra e encontrada em uma cerca - viva. A réplica não passou por esses percalços. Além do que ela foi feita para ser uma falsificação, ou seja, também não é verídica.

No caso da segunda réplica, ela não é autêntica porém é verídica. Ela não é autêntica por não ter passado pelo trâmite da original, conforme a explicação da primeira réplica, porém é verídica por ser o que diz ser, foi aprovada por entidade competente, o que lhe confere a veracidade.


2 – As réplicas das taças, de acordo com Duranti, são cópias imitativas ou cópias simples, no primeiro desaparecimento da taça? Crédito à tutora Adrielly, por essa pergunta.
No primeiro caso, como a taça foi criada com o intuito de ser uma cópia falsa da original, ela é considerada uma cópia simples, ou seja, não tem caráter legal.

Já no segundo caso, a replica da taça pode ser considerada cópia imitativa, pois, segundo Duranti, as cópias imitativas não são feitas para criar uma fraude, mas sim para reproduzir as formas e o conteúdo do documento. Também podemos citar que essa réplica foi autorizada pela Confederação Brasileira de Futebol.


3 – Supondo, que no primeiro sumiço da taça, Segunda Guerra Mundial, os soldados nazistas conseguiram ficar com a mesma. Logo entregaram para Adolf Hitler. Estabeleça um plano de classificação.

Fundo Pessoal Adolf Hitler
Atividades Repressivas
Função: Itens apreendidos
Espécie: Taça


4 – Considerando o segundo sumiço (definitivo dessa fez), suponha que a taça tenha "caído" nas mãos do então Presidente do Brasil-João Figueiredo. Como seria o plano de classificação?

Considerando que o então presidente João Figueiredo não devolveu a Taça e resolveu guardá-la em seu arquivo pessoal, sugerimos o seguinte plano de classificação:

Fundo Pessoal João Figueiredo
Futebol
Função: Títulos Brasileiros
Espécie: Taça


5 – Faça uma análise diplomática e tipológica da taça.

Genero: Documento Especial
Forma: Original
Formato: Taça
Suporte: Liga metálica
Função Arquivística: Serve como prova do título recebido pelo Brasil na Copa do Mundo de 1970.


6 – Comente se a referente taça pode ser considerada documento de arquivo.

Faremos a análise considerando a réplica feita após o roubo no Rio de Janeiro.

Segundo Duranti, para um documento (no caso desse post, a Taça) possa ser considerado genuinamente arquivístico ele deve apresentar autenticidade e veracidade. A réplica da Taça pode ser considerada verídica, porém ela não é autêntica. Portanto a réplica não é genuinamente arquivística e não pode ser considerada.


Postado por: Grupo Paladarq

1 comentários:

DIPLOMÁTICA DA COPA disse...

Não sei ao certo, se a função arquivística da taça seria, servi como prova do título recebido pelo Brasil, posso estar redondamente enganado mais essa definição me parece mais com função administrativa. Enfim é uma linha demasiadamente estreita, essas duas funções. Sintam-se a vontade para me corrigirem.

Postar um comentário